
Os pais de Lorena viveram uma verdadeira via crucis em busca da filha desaparecida desde o dia 07 de maio de 2017, data do último contato que a menina teve com eles. Vez por outra recebiam informações de que estaria viva ou que já estava morta. A mãe, uma funcionária da UFMA chegou até a ir no eixo Itaqui/Bacanga para reconhecimento do corpo, Vila Luizão e por último na Vila Luis Fernando, no Ribamar. Os pais chegaram até a receber informações de que a filha teria sumido voluntariamente.
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No depoimento, um deles disse que eles saíram da festa e foram para a vila, em Ribamar, e que lá chegando queria fazer sexo com a menor e por causa da recusa, foi levada à força para um matagal e lá todos quatros abusaram da adolescente, que ficou agonizando. Um morreu (foto abaixo) no ano passado de overdose dentro da mesma boate, no show de MC Brinquedo, e outro continua desaparecido.

Dos dois presos, um deles confessou o crime, forneceu todos os detalhes e levou os policiais até o matagal. O pai de Lorena, Roberto Furtado, disse ao Imparcial que a filha “tinha uma necessidade de amizade, de conhecer as pessoas. Acreditava, confiava muito na pessoa. Eu sempre dizia pra ela: ‘minha filha, não confie muito nas pessoas, que existe muita pessoa ruim no mundo’“.
Depois relatou que a filha não ficava com outro homem porque ainda gostava de outro, tem certeza que ela foi estuprada, morta e “ainda mataram o filho dela, que ela estava esperando”, disse ao mesmo jornal.
O pai disse ao Imparcial que Lorena deixou um filho de dois anos. “Ele ainda sente muito. No dia que descobriram a ossada, ele passou o dia todinho triste. No começo ele chorou muito, passou duas semanas chorando sem dormir, com falta da mãe dele, porque ela era muito grudada com ele”, conta o avô da criança.
Blog do Luis Cardoso
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