A
Polícia Civil do Maranhão diz que, além da região metropolitana de São Luís, a
quadrilha agia nas cidades de Icatu, São Mateus, Miranda do Norte e Bacabal.
A
investigação da Delegacia de Combate à Corrupção (SECCOR) aponta que o
tenente-coronel Eriverton Nunes, que chegou a comandar o Batalhão de Polícia
Militar sediado em Bacabal, de 2010 a 2012, se encontrou recentemente em uma
casa na capital com o ex-vice-prefeito da cidade de São Mateus, Rogério Garcia,
horas antes da operação que descobriu um depósito cheio de mercadorias em São
Luís que, segundo a polícia, seriam fruto de contrabando.
Na decisão do pedido de prisão preventiva
do oficial da Polícia Militar, os delegados que acompanham o caso disseram à
justiça que imagens das câmeras de segurança do condomínio mostraram que
Eriverton Nunes e Rogério Sousa Garcia tiveram uma conversa antes da primeira
fase da operação e que durou cerca de uma hora.
Segundo as investigações, o major recebia
cerca de 50 mil reais por mês para garantir a segurança do transporte dos caminhões
dos portos até os depósitos. Para fazer este trabalho, a Delegacia de Combate a
Corrupção diz que o militar usava a estrutura da polícia.
O grupo que contava com a
participação de outros quatro PM's e ficava à disposição da quadrilha usava as
viaturas do 21º batalhão e era conhecido como "quarteto do Rangel" ou
"veladinho" - uma alusão ao serviço velado, que faz o trabalho de
inteligência da PM.
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