O delegado regional da Polícia Civil em Imperatriz, Eduardo Galvão, acredita que o assassinato do prefeito de Davinópolis, Ivanildo Paiva – ocorrido no fim de semana (saiba mais) – foi um crime de encomenda.
Em entrevista à TV Mirante, na manhã de hoje (12), ele disse não acreditar na hipótese de latrocínio, já que nenhum item da vítima foi levado. E acrescentou que tudo leva a crer em encomenda.
“A
investigação está em aberto. Todas as linhas de investigação são
possíveis. A menos provável e dificilmente teria ocorrido é a hipótese
de latrocínio porque ninguém vai se dar a uma missão dessa, a todo um
planejamento, arquitetar um crime e nada levar. Na realidade foi levado
apenas o celular, mas por questões alheias a ideia de crime contra o
patrimônio. Ali tem todas as características de homicídio mercenário,
que nós chamamos de homicídio mediante paga, que tem um mandante e
executores. Porque pelo que foi arrecadado no local, em termos de
indícios, era impossível uma única pessoa ter rendido ele no interior da
residência”, destacou.
Eduardo
Galvão disse também que aconteceu uma luta corporal antes do prefeito
ser executado e que durante o crime houve a participação de mais de uma
pessoa na ação criminosa. “Houve luta corporal no interior da residência
porque há manhas de sangue. Ter conseguido retirar ele do local. Ele
foi morto provavelmente onde o corpo foi encontrado. Foi amarrado até o
local. Então um único homem não o faria, mas também não descartamos a
possibilidade de que esse suposto mandante tivesse na própria ação no
momento em que foi perpetrada”.
O
delegado ainda revelou que o assassinato de Ivanildo Paiva foi
planejado. “Mas que foi um crime metodicamente planejado nós não temos a
menor dúvida pela distância, pelo horário. A pessoa provavelmente este
mais cedo no local, traçou a rota de fuga por onde sairia para onde
executaria o prefeito. Então foi um crime planejado, um crime que teve
todo um preparo para ocorrer”.
Com informações do G1 Maranhão
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