sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Seria a Vargem Grande uma nova Babel?

O homem primitivo comunicava-se por desenhos nas paredes das cavernas e por meio de sinais. Os portadores de necessidades especiais em alguns casos, também se comunicam através de sinais.
Veio o tempo dos papiros, e a comunicação foi se aprimorando. Veio o Jornal escrito, o rádio, a televisão, e a menina dos ovos de ouro da comunicação no século atual é a internet.
Tudo isso contribuiu e continua contribuindo para nos comunicarmos uns com os outros. Partindo do princípio que o ser humano é um ser sociável e por conseguinte precisa da comunicação, como meio de expressar seus sentimentos em qualquer esfera da vida, com base nos últimos acontecimentos, chego a pensar, que Vargem Grande, não faz parte desse mundo atual.

Algumas postagens feitas por nós nesse espaço, sem acusações, mas com cobranças, sugerimos em alguns momentos, que membros do governo municipal nos esclareçam os motivos do fechamento ou até da implosão de prédios públicos onde funcionaram escolas. Nenhuma resposta nos foi dada. Não a mim individualmente. Longe de mim tal presunção. Mas uma explicação pública, pois afinal, todos esses órgãos envolvidos nessa discussão, fazem parte do patrimônio público municipal. E portanto, pertencem ao povo.
Por último, e é bom lembrar, o governador Flávio Dino no período de campanha, esteve em Vargem Grande e anunciou que havia assinado uma ordem de serviço para a reforma das escolas Santos Dumont e Raulina, que estavam em situação precária e sem condições de continuar funcionando. A ordem de serviço foi apenas uma ordem, mas o serviço de reforma não aconteceu.
Como se não bastasse, ouço por rádio local, a convocação dos alunos das duas unidades escolares para comparecerem nas referidas escolas, pois as mesmas irão funcionar no período da noite.

Não entendo mais nada. Por que também não funciona durante o dia? Alunos do centro da cidade são obrigados a se deslocarem a pé e com um sol escaldante para a unidade escolar Conceição Carvalho, que fica a aproximadamente 2 Kms da sede. Tudo isso acontecendo e ninguém ler, ouve, ou ver uma nota pública oficial, dos Órgãos envolvidos nessas questões.
E como diz a canção: ” Tudo isso acontecendo e eu aqui na praça dando milho ao pombos”.
Em conversas de rua, ouve-se a informação, que as escolas estaduais, terão suas reformas iniciadas em agosto. Seria a gosto de DEUS?
O fato é que o dono do patrimônio Público, o povo, não toma conhecimento oficialmente de nada. É como se um gerente de loja, não informa-se ao proprietário do estabelecimento o que iria fazer dentro da empresa.

Será que estão nos comunicando e não estamos entendendo a mensagem, como na construção da Torre de Babel? Ou pensam que somos meros figurantes, idiotas e imbecis que habitamos essa porção de terra chamada Vargem Grande?
Alguém precisa tomar a palavra e dizer que fins darão ao nosso património. Governadores, prefeitos e secretários, administram o património público, mas é preciso que tenham consciência, que não são propriedades suas.
Blog do Zé de Fátima

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