O homem primitivo comunicava-se por desenhos nas paredes das cavernas
e por meio de sinais. Os portadores de necessidades especiais em alguns
casos, também se comunicam através de sinais.
Veio o tempo dos papiros, e a comunicação foi se aprimorando. Veio o
Jornal escrito, o rádio, a televisão, e a menina dos ovos de ouro da
comunicação no século atual é a internet.
Tudo isso contribuiu e continua contribuindo para nos comunicarmos
uns com os outros. Partindo do princípio que o ser humano é um ser
sociável e por conseguinte precisa da comunicação, como meio de
expressar seus sentimentos em qualquer esfera da vida, com base nos
últimos acontecimentos, chego a pensar, que Vargem Grande, não faz parte
desse mundo atual.
Algumas postagens feitas por nós nesse espaço, sem acusações, mas com
cobranças, sugerimos em alguns momentos, que membros do governo
municipal nos esclareçam os motivos do fechamento ou até da implosão de
prédios públicos onde funcionaram escolas. Nenhuma resposta nos foi
dada. Não a mim individualmente. Longe de mim tal presunção. Mas uma
explicação pública, pois afinal, todos esses órgãos envolvidos nessa
discussão, fazem parte do patrimônio público municipal. E portanto,
pertencem ao povo.
Por último, e é bom lembrar, o governador Flávio Dino no período de
campanha, esteve em Vargem Grande e anunciou que havia assinado uma
ordem de serviço para a reforma das escolas Santos Dumont e Raulina, que
estavam em situação precária e sem condições de continuar funcionando. A
ordem de serviço foi apenas uma ordem, mas o serviço de reforma não
aconteceu.
Como se não bastasse, ouço por rádio local, a convocação dos alunos
das duas unidades escolares para comparecerem nas referidas escolas,
pois as mesmas irão funcionar no período da noite.
Não entendo mais nada. Por que também não funciona durante o dia?
Alunos do centro da cidade são obrigados a se deslocarem a pé e com um
sol escaldante para a unidade escolar Conceição Carvalho, que fica a
aproximadamente 2 Kms da sede. Tudo isso acontecendo e ninguém ler,
ouve, ou ver uma nota pública oficial, dos Órgãos envolvidos nessas
questões.
E como diz a canção: ” Tudo isso acontecendo e eu aqui na praça dando milho ao pombos”.
Em conversas de rua, ouve-se a informação, que as escolas estaduais,
terão suas reformas iniciadas em agosto. Seria a gosto de DEUS?
O fato é que o dono do patrimônio Público, o povo, não toma
conhecimento oficialmente de nada. É como se um gerente de loja, não
informa-se ao proprietário do estabelecimento o que iria fazer dentro da
empresa.
Será que estão nos comunicando e não estamos entendendo a mensagem,
como na construção da Torre de Babel? Ou pensam que somos meros
figurantes, idiotas e imbecis que habitamos essa porção de terra chamada
Vargem Grande?
Alguém precisa tomar a palavra e dizer que fins darão ao nosso património. Governadores, prefeitos e secretários, administram o património público, mas é preciso que tenham consciência, que não são
propriedades suas.
Blog do Zé de Fátima
Nenhum comentário:
Postar um comentário