terça-feira, 27 de agosto de 2019

Toda eleição é uma nova história

Paroquia São Sebastião, Santuário de São Raimundo Nonato dos Mulundus
Muita gente em Vargem Grande, se apressa em fazer comparações, como se as eleições atuais, fossem a repetição das eleições passadas.
Assim como os gestos dizem mais que as palavras, os números falam melhor que suposições, ou comparações. Vamos aos números:
Nas eleições de 2016 quando foram escolhidos o atual prefeito e a Câmara de vereadores o número de eleitores era diferente do atual. Éramos 32.013 eleitores. Votos válidos, 23.106. votos brancos, 229, votos nulos, 1.803 e abstenção, 6.875 eleitores.
Hoje somos apenas, 27.464 eleitores. Isso quer dizer, que em comparação a eleição passada, perdemos 4.549 eleitores. Isto por si só, começa a mostrar as diferenças. Quem tinha de 13 até 15 anos, hoje é eleitor. E isso nos mostra um outro perfil, o perfil do eleitor do primeiro voto.Com muitas cobranças e novas perspectivas.
E vemos em conversas de apostas, apoiadores desse ou aquele candidato, dizendo que fulano e sicrano estão eleitos vereadores, porque deram para seus candidatos a deputado estadual e federal, uma quantidade razoável de votos. É aí que nos permite dizer no título desta matéria, que cada eleição tem sua própria história.
Os apoiadores desses candidatos talvez não saibam que os candidatos a deputados federal e estadual, investiram em suas candidaturas, repassando numerário, para que seus cabos eleitorais atendessem as demandas do eleitor.
Nessa eleição que se avizinha, os candidatos que receberam dinheiro para bancar campanha de candidatos a deputados, vão ter esse mesmo dinheiro para bancar as suas? Se não, por aí, mais uma vez, a eleição é ser vista num aspecto diferente.
Vamos com calma, não usemos de pessimismo, mas também, não podemos ter na mente um otimismo exagerado, porque a história do já ganhou,ou estou eleito, tem deixado muita gente choroso, deprimido e decepcionado.
Que cada um lute pelo seu ideal,mostrando suas propostas para que possa ser avaliado pelo eleitor.Mas se em sua bagagem a agressão é a única arma que dispõe, use-a, mas ao final da apuração, faça sua meia-culpa, e não reclame dos eleitores.
Blog do Ze de Fátima

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