sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Crueldade! Filho de Nenzin deixou pai agonizar até a morte, sem socorro


O crime que chocou a cidade de Barra do Corda não demorou muito a ser elucidado pois o principal suspeito caiu em contradição por várias vezes ao prestar depoimentos à Policia Civil.
Trata-se de Manoel Mariano Júnior, filho do ex-prefeito Manoel Mariano de Sousa, o Nenzin, assassinado com um tiro no pescoço na manhã da última quarta-feira (6). Hoje ele foi preso como mandante da morte do próprio pai.
De acordo com declarações feitas pelo Delegado Regional de Barra do Corda, Renilton Ferreira, a policia chegou até a autoria do crime após ouvirem do próprio Mariano Júnior ‘histórias contraditórias e que fogem da realidade policial de crimes de pistolagem’.
No primeiro momento, o filho de Nenzin contou que estava no carro com o pai e parou para que o ex-prefeito fosse urinar e nesse momento ouviu um disparo de arma de fogo. Em seguida Nenzin cai ferido ainda dentro do carro debruçado sobre ele. Porém, em vez de buscar socorro médico diante da situação, Mariano foi até a casa de um advogado em vez de levar o pai para uma unidade de saúde o mais rápido possível.
Depois de contar ainda mais fatos contraditórios, Mariano deu a entender que deixou o pai agonizar até a morte antes de levá-lo ao hospital não lhe dando chance de socorro em tempo hábil. E mais: câmeras de videomonitoramento mostraram o tempo em que o carro ficou rodando até que chegasse ao hospital.
Outro detalhe que chamou atenção do delegado Renilton foi que, ao olhar o corpo de Nenzin, constatou que o tiro que o levou a morte tinha sido disparado à queima-roupa e não à distância como dito na versão de Mariano. Daí então não ficou difícil chegar ao algoz do ex-prefeito.
Mariano Júnior foi preso e encontra-se à disposição da Justiça. Ele ainda deve ser ouvido por policiais até ser encaminhado a uma unidade prisional. (Reveja momento da prisão)
Ontem a polícia prendeu os outros dois envolvidos no crime: David, suspeito de ocultar provas por ter lavado as manchas de sangue do carro da vítima e Luzivan, o vaqueiro de Nenzin, suspeito de envolvimento em roubos de gados.

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