terça-feira, 6 de agosto de 2013

Felipão se põe à disposição para ajudar Breno e pede soltura de zagueiro


A situação do zagueiro Breno na Alemanha preocupa o técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari. O treinador se colocou à disposição para ajudar o defensor a se recuperar psicologicamente e fez um apelo às autoridades alemãs para que o jogador seja libertado da prisão.

“Gostaria que as pessoas responsáveis pelos julgamentos na Alemanha pensassem um pouco se o rapaz, que cometeu esse erro, não merece uma segunda chance. Não só na Alemanha, mas sobretudo em sua casa no Brasil”, disse Felipão, em entrevista ao jornal Frankfurter Allgemeine.

Breno está preso na Alemanha há mais de um ano, condenado por incendiar sua própria casa. O zagueiro estava sob efeito de álcool e passava por problemas psicológicos após ser informado sobre mais uma lesão no joelho. A pena do jogador se encerra apenas em 2016, mas seus representantes tem tentado incluir o atleta no regime semiaberto.

“Talvez nós possamos ajudar a gerir a situação em que se encontra atualmente. Se o deixarem voltar ao Brasil, com o futebol novamente no centro de sua vida, seria um novo começo para ele. Às vezes cometemos erros e quando voltamos da punição pode ser tarde demais. Estamos prontos para fazer a nossa parte para ajudar Breno na reintegração a uma vida normal”, afirmou o treinador.

Felipão também falou dos problemas na liberação de Luiz Gustavo e Dante para a Copa das Confederações, quando teve que travar uma ‘queda de braço’ com o Bayern de Munique. O treinador negou qualquer problema com o clube alemão e culpou a federação local pelos problemas.

“Não há problema entre nós e o Bayern. O clube nos liberou os jogadores na data determinada pela Fifa e nós os devolvemos na data especificada. Todo mundo cumpriu suas obrigações. O problema não foi criado por nós ou pelo Bayern, mas sim pela federação alemã, que marcou a final [da Copa da Alemanha] para uma data em que os jogadores já deveriam estar no Brasil”, comentou Scolari.



ino realizado na Alemanha REUTERS/Michaela Rehle

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