Da coluna Estado Maior
De
tão acostumados a infringir as leis – as eleitorais, por exemplo,
parecem nem existir para eles -, os comunistas impressionam-se e até
tentam ridicularizar quem as cumpre.
É o que está acontecendo com a
ex-governadora Roseana Sarney (MDB), nos últimos dias, depois de
iniciada sua caravana pelo interior.
Desde sempre, a emedebista,
que atua no estrito cumprimento da Lei das Eleições, tem deixado claro
que o périplo dela Maranhão adentro é uma agenda para lideranças. Não
são comícios, ou reuniões abertas.
Em Santa Inês, por exemplo, a
quantidade de pessoas no primeiro ato de pré-campanha da ex-governadora
apenas reforça a liderança que ela tem na região. Um evento fechado,
restrito à classe política, que reuniu perto de 500 aliados.
Um luxo.
Mas é difícil aos comunistas entender isso.
Principalmente
uma semana depois de o governador Flávio Dino (PCdoB) dar mais uma
demonstração de abuso da máquina administrativa em prol da sua
candidatura à reeleição. Em Imperatriz, o chefão levou claque,
distribuiu camisas, adesivos e mandou fazer um banner gigante.
Tudo o que a máquina pode – mas não deveria – proporcionar para uma ato de clara campanha antecipada.
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