O ministro da
Saúde, Nelson Teich, pediu demissão do cargo, nesta sexta-feira (15),
após ser convocado ao Palácio do Planalto pelo presidente Jair
Bolsonaro. O médico e o presidente tiveram divergências sobre políticas
públicas em meio a pandemia de coronavírus.
A falta de entendimento sobre o
protocolo do uso da hidroxicloroquina no tratamento da covid-19 seria
uma das principais motivações para o pedido de demissão. Nos bastidores,
Teich teria dito que não quer manchar a própria trajetória como médico
para mudar um protocolo.
O debate sobre o uso da cloroquina no
tratamento da covid-19 já havia sido ponto de debate entre o ministro e o
presidente nesta semana. Uma coletiva de imprensa foi convocada para a
tarde de hoje para explicar os motivos da saída do ministro.
Pressão
O impasse começou quando Teich defendeu,
na última quinta-feira (12/5), nas redes sociais que o medicamento não
tem eficiência comprovada e causa profundos danos colaterais. “Um alerta
importante: a cloroquina é um medicamento com efeitos colaterais.
Então, qualquer prescrição deve ser feita com base em avaliação médica. O
paciente deve entender os riscos e assinar o “Termo de Consentimento”
antes de iniciar o uso da cloroquina”, disse.
Em nota, pasta informou que ele pediu demissão. Nos últimos dias, Teich e
Bolsonaro discordaram de temas como uso da cloroquina e medidas de
isolamento.
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