Chegou
ao conhecimento do Ministério Público Federal a atuação de uma
organização criminosa formada por prefeitos e prefeitas maranhenses
especialistas em desvios de recursos públicos, sobretudo, nesse período
de pandemia da covid-19.
O grupo tem ramificações no Legislativo,
judiciário, e esquema criminoso de propina com empresários e
escritórios de diversos advogados maranhenses, além de lobistas
negociadores de sentenças junto a diversas figuras do judiciário
maranhense.
O caso é gravíssimo!!!
A organização, conhecida e monitorada
pela Polícia Federal atua na prática criminosa de desvio de recursos
públicos e é conhecida nos bastidores como beneficiária no recebimento
de propina oriundo de superfaturamento de contratos públicos envolvendo
dinheiro de prefeituras maranhenses.
Na prática, esses prefeitos e prefeitas
tramam junto com os seus responsáveis pelas CPL – Comissão Permanente de
Licitação (CPL), formas de beneficiar empresas aliadas às suas gestões
e, dessa forma, superfaturar contratos que envolvem recursos públicos.
A maioria dos gestores maranhenses que
recebem propinas de empresas beneficiadas pelas prefeituras, possuem
sinais aparentes de riqueza ilícita, muitos desses pilotam, por exemplo,
carros como as luxuosas Toyota Hilux Sw4. Difícil um prefeito corrupto
que não pilote um carro desse nível.
Os bandidos que surrupiam recursos
públicos são tão cruéis que tentam assediar blogueiros e membros da
imprensa na tentativa de impedir que publicações sejam tornadas públicas
acerca do esquema criminoso. A intenção é esconder o desvio de recursos
públicos por meio de superfaturamento.
As propostas para os meios de comunicações são pra lá de tentadoras.
Muitas vezes os prefeitos analfabetos e
semi-analfabetos, sem qualquer instrução, alguns com sinais aparentes de
riqueza ilícita, obrigam os presidentes de CPL a selarem contratos
fraudulentos para arrecadarem propinas e aumentarem suas riquezas.
Os empresários sem chance de ganhar
licitação, se veem obrigados a negociar com os “operadores” das
prefeituras. A partir daí começa a chantagem. As negociações giram em
torno de R$ 20 mil e R$ 100 mil reais, geralmente pagos em dinheiro
vivo. Tudo dinheiro que os prefeitos (as) desviam dos cofres públicos.
Fatores decorrentes da pandemia de
covid-19 tornaram os “operadores” desses prefeitos mais audaciosos. A
falta de insumos médicos levou gestores públicos a dispensarem
licitações para desviar recursos públicos.
Alguns desses prefeitos maranhenses, que
já deveriam estar presos, superfaturaram diversos produtos, sobretudo, a
demanda por EPIs, respiradores e materiais hospitalares.
Cientes que podem ser presos a qualquer
momento e à véspera do processo eleitoral, estes prefeitos parecem não
temer a atuação da Polícia Federal e continuam a selar contratos
suspeitos que apontam para desvio de recursos da saúde em plena pandemia
do coronavírus.
Essa realidade pode ser constatada nas publicações do diário oficial e no sistema de acompanhamento de contratações públicas (SACOP) do Tribunal de Contas do Estado do Marannhão.
Até quando esses prefeitos e prefeitas bandidos (as) irão saquear os recursos públicos?!
O MPF deve atuar o mais breve possível…
Blog do Domingos Costa
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