Escrito
de próprio punho, o relato explicita o que Aragão considerou como os motivos
para tirar a própria vida com um tiro na boca: perseguição, em virtude da sua
transferência de Coroatá para São Raimundo das Mangabeiras, e a distância dos
dois filhos autistas.
A
carta foi escrita em uma página de uma agenda pessoal do delegado, exatamente
na data em que os investigadores acreditam que ele cometeu o suicídio, dia 8 de
janeiro. Algo que foi escrito no dia 9, porém, está encoberto por fita gomada.
A
mensagem é direcionada à mãe, aos irmãos e aos filhos, de quem ele dizia ter
sido afastado. “Que depois de hoje isso não se repita […]. Me tiraram da
convivência dos meus filhos”, completou.
Alex Aragão deixou também um recado à Associação dos Delegados de Polícia (Adepol) do Maranhão. “Quero que a associação interceda por mim pelos direitos dos meus filhos”, pediu, antes de finalizar agradecendo a Deus por ter dado a ele a oportunidade de ter sido delegado. Notícias de Coroatá , Polícia CTA
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