A Polícia Militar do Maranhão deveria acompanhar mais de
perto o TAF (Teste de Aptidão Física) realizado pela banca organizadora
do último concurso de novas vagas na corporação. Os candidatos reclamam
que o teste exige esforço redobrado, levando muitos ao desmaio na área
para corridas. No dia 30 de janeiro passado, dois outros candidatos
também desmaiaram por falta de resistência. A jovem Danielly Nunes (foto
abaixo) foi além do desmaio e teve um AVC, vindo a óbito minutos depois
na UPA do eixo Itaqui/Bacanga.
Veja
o amigo leitor até para uma pessoa entrar numa academia de ginástica
passa por exames e consultas médicas, assim como é exigido nas escolas.
Ao que parece, no TAF organizado pela banca organizadora Cebraspe, o
concursado dará tudo fisicamente sem avaliação prévia.
No caso da
jovem que faleceu, a banca organizadora diz que Danielly apresentou um
atestado médico que a permitia fazer o teste de aptidão física. Então é
assim que funciona?
Comoção em Barra do Corda
O
Corpo de Danielly desembarcou ontem no início da noite na sua terra
natal, Barra do Corda. Ela exercia a função de policial civil, no cargo
de escrivã da Delegacia Regional daquela cidade, onde era amada por
todos.
Na cidade de Barra do Corda o clima é de comoção com a
morte da jovem, que também já foi bancária. O desejo dela mesmo era ser
policial militar, chegando a fazer um concurso para a PM do Piauí.
E
quando chegou a oportunidade, passando na primeira etapa do concurso,
veio o pesado e exigente TAF para lhe tirar a vida. Lamentável.
Blog do Luis Cardoso
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