Embora o contrabando seja internacional e deveria ser
investigado pela Polícia Federal, a Civil continua no caso. Nos próximos
dias serão revelados novos nomes de integrantes da máfia, que seriam
políticos, um empresário e dois advogados, sendo um deles bastante
conhecido. Ontem, as prisões provisórias de 13 pessoas, incluindo três
militares, foram convertidas em preventivas. Abaixo casa onde era
guardada os produtos do contrabando:
O
próprio secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, foi quem
deu a senha de que a polícia já sabe o nome do advogado que estava com o
delegado Thiago Bardal na noite em que a operação desbaratou a ação dos
contrabandistas e estourou depósitos de mercadorias vindas do Suriname.
O QG da quadrilha funcionava no Quebra Pote, zona rural de São Luís,
onde foram encontrados armas, munições, drogas e cigarros.
Esse
advogado é patrocinador de causas de figuras importantes na capital. A
prisão dele já foi solicitada, faltando apenas o Ministério Público e o
Judiciário se manifestarem.
Na polícia, os bastidores dão conta de
participação de ao menos mais dois políticos, além do ex-vice-prefeito
de São Mateus, Rogério Sousa Garcia. Tudo vem sendo mantido no mais
absoluto sigilo para não atrapalhar as investigações.
Blog do Luis Cardoso
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