A
juiza de plantão Clara Diaz, da Justiça paraguaia, negou o pedido de
prisão domiciliar, feito pelos advogados, e decretou, neste sábado (7), a
prisão preventiva de seis meses de Ronaldinho Gaúcho e de seu irmão Assis.
Ela
atendeu o pedido do Ministério Público do Paraguai, que na quinta-feira
(5), havia decidido não abrir processo formal contra o ex-jogador e seu
irmão.
Dois
dias depois, porém, houve a desconfiança de que ambos poderiam deixar o
país e, tanto a juíza quanto o Ministério Público acolheram o pedido
feito anteriormente pela Procuradoria Geral paraguaia.
Ronaldinho e Assis deixaram o Palácio da Justiça e voltaram para a Delegacia de Segurança Máxima, em Assunção.
O
cônsul do Brasil em Assunção compareceu ao Palácio para definir um
possível local para o cumprimento da prisão domicilar de ambos. Ele saiu
muito irritado após a decisão da juíza de decretar a prisão preventiva.
O caso
Uma
operação da polícia local apreendeu o ex-jogador e seu irmão com
passaporte falso em um quarto de hotel, na última quarta-feira (4). Eles
foram detidos em Lambaré, na região de Assunção, no Paraguai.
Na
quinta-feira, o Ministério Público do país havia decidido não abrir
processo formal contra Ronaldinho e Assis, que trocaram de hotel.
A
decisão, porém, não foi aceita pelo Juizado Penal de Garantias de
Assunção e, na sexta-feira (6), o juiz Mirko Valinotti deu 10 dias para
investigação e parecer definitivo, fazendo o caso ser direcionado à
Procuradoria Geral.
Do R7
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