A
nuvem de gafanhotos que se formou no sul do continente latino-americano
está se deslocando em direção ao Brasil. Um relatório do governo
argentino informou que a infestação de insetos se deslocou 33
quilômetros nos últimos dois dias devido ao calor excessivo.
Com
isso, a nuvem está distante do Brasil por cerca de 122 quilômetros,
conforme informou a Secretaria da Agricultura, Pecuária e
Desenvolvimento Rural (SEAPDR) do Rio Grande do Sul informou nesse
domingo (19). As informações são do site G1.
A
expectativa é que a nuvem chegue ao Brasil até esta quarta-feira (22),
conforme o chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Seapdr,
Ricardo Felicetti. Embora não representem um risco direto para os seres
humanos, os gafanhotos podem, em grupo, causar grandes prejuízos
econômicos, devorando plantações em questões de horas.
Calor excessivo provoca deslocamento
O aumento das temperaturas no Rio Grande do Sul tem deixado as autoridades em alerta. “Com essa condição climática, precisamos estar preparados”, comentou Felicetti, em publicação feita no site da SEAPDR. De acordo com ele, a equipe técnica está apreensiva.
“Mas
(estamos) preparados para o caso de uma eventual ocorrência da praga em
território gaúcho. Temos um plano operacional de emergência”, disse.
O
governo argentino informou, por meio de sua conta no Twitter, que a
nuvem de gafanhotos está na província de Entre Rios, conforme as
autoridades já haviam previsto.
“Devido
às altas temperaturas, o movimento da praga foi realizado até depois do
pôr do sol, estima-se que se estabelecesse cerca de 3 km a leste de San
José de Feliciano”, escreveu no microblog.
Na quinta-feira o Paraguai informou que as autoridades identificaram, no pais, uma “nuvem” de
gafanhotos semelhante a que, no fim de junho, se formou na Argentina e
chegou próxima às fronteiras com o Brasil, motivando o governo
brasileiro a, na ocasião, declarar estado de emergência fitossanitária
no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.
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