sábado, 15 de novembro de 2014

Homem que atirou em égua é localizado pela polícia no Espírito Santo

Identificado como Luiz José de Souza Junior, 31 anos, o agricultor do município de Ecoporanga, no Norte do Espírito Santo, foi localizado pela polícia, após a repercussão do vídeo em que ele aparece atirando com uma arma calibre 12 contra uma égua. As informações são do site Folha Vitória.
 
Além de Luiz, que foi dado como morto em Sergipe nesta quinta-feira (14), o site Folha Vitória informa que ele foi localizado com mais um suspeito, o comerciante Lucas Fianco Machado, de 19 anos, que teria filmado a ação do agricultor, que ocorreu em maio deste ano.
 
Luiz foi ouvido junto com o comerciante e ambos foram liberados pela polícia da cidade. Ainda de acordo com informações da polícia de Ecoporanga, publicadas pelo Folha Vitória, em depoimento, os suspeitos disseram que o animal era portador de uma doença e que precisava ser sacrificado.
 
A arma que teria sido usada pelo agricultor é registrada e foi apreendida nesta sexta-feira (14) pela polícia de Ecoporanga. A espingarda será encaminhada para Vitória onde será realizada uma perícia.
 
Ainda segundo o site, de acordo com o agente de polícia que acompanhou a ocorrência, Vitor Luiz Barbosa, os indivíduos não ficaram na prisão porque não existe nenhuma denúncia formal contra os suspeitos.
 
O agente declarou ao site que o fato aconteceu em maio e os indivíduos já foram ouvidos e identificados. Mas ponderou que não houve nenhuma denúncia formal contra os suspeitos. Ele afirmou que a vítima desse crime não é só o cavalo, mas também a sociedade.
 
O vídeo teve milhares de acessos e compartilhamentos na internet. Nas imagens, Luiz ameaça alguns contatos de um aplicativo no celular, em seguida, atira com uma espingarda na cabeça da égua. Luiz demonstra frieza ao executar o animal que cai no chão ao receber o tiro na cabeça.
 
Segundo informações de moradores da cidade, a família do acusado estaria com medo e sofrendo represálias.
 
O crime de maus tratos previsto em lei prevê a prisão de três meses a um ano, além do pagamento de uma multa, que pode variar de um a seis salários mínimos. A pena ainda pode ser aumentada de um sexto a um terço, já que ocorreu a morte do animal. 
Fonte: Folha Vitória

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