Ao Portal CN1, a Polícia Civil de Santa Quitéria informou que,
conforme apontam as investigações, o homicido ocorreu na segunda-feira
(12). O corpo da servidora pública Maria Adreane Gomes da Silva, 30
anos, foi encontrado na manhã de terça-feira (13), em um matagal
próximo ao matadouro Municipal, dois dias depois de Adreane ter saído de
casa.
De acordo com o delegado Fábio Henrique Braga Aragão, os familiares da
servidora Adriana Gomes, comunicou ainda no domingo (11) o seu
desaparecimento. "De imediato um investigador e policiais militares
saíram em busca de informações sobre o desaparecimento. Familiares
informaram, que a vítima teria sido vista na companhia do namorado de
nome "Julimar" na noite anterior", disse o delegado.
O delegado informou ainda, que no domingo (11), assim que soube que
teria sido visto em companhia da vítima, Julimar se apresentou
acompanhado por um advogado na delegacia, e na qualidade de informante
ele foi ouvido, e como não tinha mandado de prisão, o mesmo foi
liberado.
Delegado Fábio Aragão |
Julimar, negou ter qualquer participação no desaparecimento da vítima. "Ate o momento estava sendo investigado o desparecimento da servidora, pois não tinha sido comprovado a morte da vítima", destacou o Dr. Fábio Henrique.
Dando continuidade nas investigações, os policiais conseguiram através
de Câmeras de segurança, momento em que a vítima passou na companhia de
um homem em uma moto modelo Honda Pop de cor vermelha.
Ao representar pela prisão temporária do suspeito "Julimar", o delegado
foi informado que o mesmo já tinha se evadido de sua residência, tomando
rumo ignorado.
O delegado Fábio Aragão informou que acredita que o crime se trata de
homicídio e que o autor já conhecia a vítima, e que continuará com as
investigações e garantiu que prendera os envolvidos neste crime
bárbaro.
Esclarecimento
O delegado Fábio Aragão esclareceu que o ordenamento jurídico brasileiro
só admite prisões no caso de flagrantes e por ordem judicial, não se
admitindo a prisão provisoria de suspeito sem determinação judicial. O
delegado ainda relatou, que mesmo com o estado de violência que vivemos,
este crime chocou toda sociedade quiteriense e todos os profissionais
que fazem a segurança publica deste estado.
O delegado finalizou dizendo que, movera todos os esforços e o aparato
da segurança pública para prender os envolvidos neste crime.
Fonte; Portal NC1
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