terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Gangue de ‘alto padrão’ rouba carrões em Teresina e legaliza no MA

Feitosa Costa, do GP1
A apreensão por policiais rodoviários federais de uma Toyota Hilux na BR 316, no final da manhã desse domingo (22), roubada em Teresina em outubro de 2014, dará origem a abertura de um inquérito para apurar a existência de uma quadrilha de “puxadores” de veículos de alto padrão baseada na capital do Piauí, segundo informação prestada ontem por policiais que há muito tempo desconfiam que os carros são roubados em Teresina e “legalizados” no vizinho Estado.
A apreensão ocorreu no Maranhão, no quilômetro 542. O carro era dirigido por um senhor de iniciais L.B.B que tinha ao seu lado um homem de iniciais G.I.C (os policiais deram só as iniciais porque está quase provado que os dois são pessoas de bem). A Toyota estava com a placa LRI 2399 (MA), mas um exame rápido dos policiais identificou sinais de adulterações no chassis, motor e etiquetas, sendo descoberto que a placa verdadeira do veículo é LVM 1559/PI.
EXCLUSIVAS
“Legalizadas no Maranhão”
A Polícia acha que a gangue de puxadores está baseada em Teresina, roubando “carrões” sob encomenda e os “legaliza” na cidade de Santa Inês, uma das maiores do estado do Maranhão.
Detran do Piauí está fora
Os puxadores levam os carrões de Teresina, mas não tentam adulterá-los aqui porque existe hoje uma atenção redobrada da Polinter e do próprio Detran.
Funcionários envolvidos
Os policiais não têm dúvidas de que funcionários do Detran do Maranhão em algumas cidades grandes do Estado estejam envolvidos no esquema.
Os carrões “filés”
Os carrões considerados filés pelos puxadores são a camionete Toyota Hilux, o automóvel Corolla, Golf dos mais modernos e a SW4 da Toyota.
Levantamento
Os puxadores suspeita a Polícia, fazem levantamentos com muita calma para escolher o carro a ser levado para quem fez a encomenda no Maranhão.
R$ 120 mil
A Toyota Hilux roubada em Teresina em 2014 e recuperada ontem pela manhã pelos policiais rodoviários federais foi adquirida pelo senhor abordado em Zé Doca, outra grande cidade do Maranhão, por R$ 120 mil, e transferida com recibo e tudo em Santa Inês.

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