Maranhão Hoje
de fevereiro, que está nas bancas, o senador Roberto Rocha (PSB), que
vem se manifestando como um dos principais críticos do governo, o que
seria um indicativo de que estaria preparando terreno para entrar na
disputa sucessória de 2018, diz que não fugirá de raia se convidado a
disputar a sucessão de Flávio Dino (PCdoB) em 2018.
Entrevistado
pelos jornalistas Aquiles Emir e Diego Emir, Roberto Rocha chega a ser
irônico com o atual governo, quando, por exemplo, lhe foi pedida uma
opinião acerca da política de desenvolvimento do Estado. “Qual é essa
política?”, devolveu.
Ele diz também que a vocação de
desenvolvimento dos maranhenses prejudica os planos do PCdoB com sua
política antidesenvolvimento e que o governo prometeu um choque de
capitalismo, mas está dando um choque nos capitalistas.
Eis alguns trechos da entrevista:
O senhor acha que o atual governo tem sabido conduzir uma política de desenvolvimento para o Maranhão?
Roberto
Rocha – Qual é essa política? Ampliar o que já existe, sem quebrar a
lógica perversa que mantém o Maranhão no atraso? É muito pouco para o
nosso potencial.
O senhor vem fazendo duras críticas ao
governo Flávio Dino. É inegável perceber que exista um rompimento. Em
2018 podemos imaginar um confronto entre Flávio e Roberto na disputa
pelo Governo Estadual?
Não depende de mim esse cenário.
Depende muito mais do governo e do governador. Mas se, por atos e
movimentações, ele acabar cevando uma nova via política para disputar o
poder, não serei eu a fugir dessa raia.
Existe alguma possibilidade de o senhor se unir ao grupo Sarney em 2018?
Não está e nem esteve jamais em meus planos.
O senhor acredita que Flávio Dino chegará isolado em 2018 com apoio de apenas partidos da esquerda?
É um risco real o PCdoB perceber um dia o seu verdadeiro tamanho.
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Em entrevista à revista
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