terça-feira, 4 de abril de 2017

Suposto ataque com arma química deixou mais de 50 mortos na Síria, diz ONG


Um bombardeio aéreo que liberou "gás tóxico" na província de Idlib, norte da Síria, matou 58 pessoas, entre elas nove crianças, nesta terça-feira (4), de acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). Cerca de 200 pessoas ficaram feridas nesta região que já foi alvo de armas químicas em 2015.
De acordo com a ONG, que não sabe que tipo de gás foi liberado, os civis morreram por asfixia em Khan Sheikhun. Dezenas apresentaram problemas respiratórios, vômitos e demaios. O ministro da Defesa russo negou ter feito o ataque. A chefe da diplomacia europeia culpou o regime sírio pela ação.
Fotos de ativistas mostram voluntários dos Capacetes Brancos, grupo de socorristas na zona rebelde, no momento em que tentavam ajudar os feridos. Eles jogam água no rosto das pessoas e pelo menos dois homens aparecem com espuma branca ao redor da boca.
O opositor Conselho Local de Khan Sheikhun afirmou, em um comunicado, que foram registrados quatro ataques com bombas termobáricas que continham gás cloro e gás sarin, segundo a Deutsch Welle. Depois desses ataques, o Observatório Sírio de Direitos Humanos afirmou que houve um novo bombardeio na região de um centro médico da cidade. Oito pessoas morreram.
A violenta ação aconteceu no dia que marca o início de uma conferência de dois dias em Bruxelas sobre o futuro da Síria, com mediação da União Europeia e da Organização das Nações Unidas (ONU), segundo a France Presse.


Fonte: G1

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