sexta-feira, 17 de abril de 2015

Novas informações sobre a ação da polícia no presídio de Coroatá

Noticiamos anteriormente que criminosos tentaram resgatar detentos do presídio de Coroatá no início da noite desta quinta-feira (16/04). Segundo informações obtidas com exclusividade pela nossa redação, pelo menos duas pessoas foram vistas na parte de trás do presídio. Os agentes que estavam de plantão perceberam a presença dos indivíduos e acionaram a polícia. Houve troca de tiros.


CAPITÃO RICARDO DESCARTA TENTATIVA DE RESGATE

Horas depois da informação, o comandante da Polícia Militar de Coroatá informou à imprensa que não existiu qualquer tentativa de resgate. Ele esclareceu que dois homens tentaram se aproximar do presídio e por se tratar de uma área de segurança foram efetuados disparos para o alto.

INFORMAÇÕES DE DENTRO DO PRESÍDIO

Obtemos outras informações de quem esteve dentro do presídio no momento em que tudo aconteceu, e a versão apresentada é diferente da que foi repassada pelo capitão Ricardo, e mais do que isso, preocupa!

Segundo o que foi informado à nossa redação, homens foram vistos se aproximando do presídio e atiraram contra os agentes penitenciários, que revidaram. A Polícia Militar já havia sido avisada antes da troca de tiros e chegou no exato momento em que os bandidos começaram a efetuar os disparos. Um PM ainda tentou revidar, mas a bala fico presa no cano do revólver.

TENSÃO NA LOCALIDADE E FALTA DE SEGURANÇA

O Coroatá Online conseguiu ainda o relato da mesma fonte que fala sobre a tensão em toda a área do presídio, assim como suas proximidades. Vale ressaltar que recentemente mais de 100 presos foram transferidos de São Luís para o presídio de Coroatá. O vereador Diogo disse hoje, durante sessão na Câmara Municipal, que esse número é bem maior, 160 detentos ao todo. O número fica ainda mais assustador quando se revela que a maioria deles pertence a facções criminosas e são indivíduos de alta periculosidade.

Apesar de toda essa “bomba” que a qualquer momento pode estourar, recebemos a denúncia da mesma fonte, que hoje, por exemplo, apenas 3 agentes penitenciários capacitados estavam de serviço. O número é um pouco maior, mas os outros faltaram. Há também pessoas que ajudam na segurança, mas não tiveram nenhum treinamento específico e não utilizam arma.

Já é de conhecimento de todos que familiares de detentos e possíveis comparsas estão morando no bairro Vila Cilene, que fica próximo ao presídio e que já apresentava alto indicie de criminalidade.

Se ação desta quinta-feira foi ou não uma tentativa de resgate, o exemplo que fica é o alerta para os responsáveis reforçarem a segurança. Não podemos subestimar o fato de que se isso acontece na capital, imagina no interior, e com as atuais condições.

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