sábado, 11 de julho de 2015

VARGEM GRANDE: II Vaquejada Pega de Boi no Mato reuniu muitos vaqueiros no segundo dia de festa

A II vaquejada Pega de Boi no Mato que está acontecendo no Parque de Vaquejada São Raimundo dos Mulundus, no Bairro Alto Alegre, teve inicio nesta sexta-feira (10) com a cavalgada dos vaqueiros que percorreram as principais ruas e avenidas de Vargem Grande, chamou a atenção do publico, que hoje (11), compareceu em massa para prestigiar o segundo dia de festa, onde contou com a participação de 52 duplas de vaqueiros, que competiram na pega de boi no mato. Destaque para a dupla de vaqueiros Erimar e Dalvan, da cidade de Coroatá, com o tempo de 57 segundos, terminando esta etapa em 1º lugar na classificação geral.

O segundo dia de festa foi sucesso de público. A vaqueirama veio de todas as regiões como:  Coroatá, Timbiras, Nina Rodrigues, e sem contar com os vaqueiros do próprio município, que também fizeram bonito neste primeiro dia de competição.

A pega do boi no mato acontece no meio da mata; vegetação fechada e seca devido as altas temperaturas, com vaqueiros que se embrenham no mato, em cima de seus cavalos, para pegar o boi. Enfrentam touceiras de tucuns, mufumbos e outras vegetação demonstrando coragem e valentia.

 As roupas de couro são essenciais, usadas pelos vaqueiros para se proteger de acidentes na busca pelo boi no meio do mato. A principal peça é o gibão, que cobre os homens do pescoço à cintura, como se fosse um paletó de couro. Tem o guarda-peito, que é um pedaço de couro curtido com que os vaqueiros resguardam o peito, preso por meio de correias ao pescoço e à cintura. Depois vem a perneira, que é a calça de couro ajustada ao corpo, vai do pé à virilha, mas deixa o corpo livre para cavalgar. Não pode faltar o tradicionalíssimo chapéu do vaqueiro nordestino, que além de lhe proteger do sol, serve como escudo contra eventuais golpes na cabeça. E nos pés vem as esporas, um instrumento de metal que se põe no salto do calçado para incitar o animal que se monta.

A Pega de boi no mato  é uma forma de resgatar a cultura do vaqueiro, é uma homenagem a todos os vaqueiros do nosso Nordeste, que amam lidar com o gado, viver livre, sendo único dono do seu destino,  mostrando agilidade e valentia.



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