Conforme informações repassadas em primeira mão ao blog do Luis Cardoso, tudo estava preparado quando a própria plataforma explodiu causando um enorme barulho ouvido por toda a cidade. Veja abaixo as fotos do momento da explosão, que foram tiradas a distância por causa do isolamento imediato do local:
Inicialmente foram feitos testes com pequenos foguetes até que chegou a hora de lançar o principal, que era bem menor que aquele do acidente de 2003 e que vitimou 21 tripulantes, deixando os corpos carbonizados.
Não havia nenhum tripulante neste que explodiu agora à tarde e por questões de segurança, técnicos da Força Aérea Brasileira reduziram o número de pessoas que operaram o lançamento.
Precavidos com o acidente anterior, na hora do lançamento estavam o corpo de bombeiros e uma equipe composta de vários médicos.
Não existem sinais de que alguém da equipe técnica tenha saído ferido ou que os estilhaços possam ter atingidos casas mais próximas da base de lançamento.
Acidente de 2003
Em
agosto de 2003, uma tragédia abalou a pequena cidade de Alcântara e
deixou um saldo de 21 profissionais civis mortos. O VLS seria o primeiro
grande foguete lançado ao espaço para uma base aérea brasileira.
Alguns
creditam que o acidente tenha sido por causa da antecipação do
lançamento em Alcântara. As 13h26 o Veículo Lançado de Satélites (VLS)
foi acionado e quando esteja pronto para a partida explodiu.
Imagem
de arquivo do dia 25 de agosto de 2003 mostra os escombros da torre de
lançamento do VLS em Alcântara, no Maranhão (Foto: Ed Ferreira/Estadão
Conteúdo)
O VLS tinha 21 metros de altura e iria
colocar em órbita dois satélites de observação terrestre, mas a
temperatura subiu além do esperado e houve a explosão.Dez anos depois ainda se investigava o caso, com alguns insistindo na tese de sabotagem. Chegaram a informar que foram achados boias americanas no mar nas proximidades da base com transmissores, mas nada comprovado. Especularam a ainda a entrada de um avião norte-americano no espaço brasileiro por sobre Alcântara antes do lançamento do VLS, também não comprovado.
Em fevereiro de 2004, a Aeronáutica concluiu que houve um “acionamento intempestivo de um dos motores, o que pode ter ocasionado o acidente, mas ficaram ainda dúvidas sobre corrente elétrica ou descarga eletrostática.
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