Pela quinta vez consecutiva, o
presidente interino Michel Temer (PMDB) teve um convite recusado por uma
mulher. Explica-se. Procurada pela senadora Marta Suplicy para assumir a
Secretaria Nacional de Cultura, a baiana Daniela Mercury disse NÃO
ao substituto de Dilma Rousseff (PT).
A cantora e bailarina já havia se
posicionado nas redes sociais contra a fusão do Ministério da Cultura e
da Educação, o que considera um atraso. Diz Daniela:
“A extinção do ministério da cultura vai gerar um retrocesso gigantesco para o país. A economia criativa é o setor que ganha mais investimentos nos países desenvolvidos, pois é o setor que mais cresce, que mais gera empregos. A cultura é a afirmação de um povo e sua maior contribuição pra humanidade. Aqui no planeta terra vivemos na era do conhecimento. Se o novo governo quer fortalecer a economia, a economia criativa é o caminho. E esse caminho só devia nos levar adiante. Extinguir o Minc é andar anos-luz para trás”.
A senadora Marta Suplicy também
convidou a atriz Bruna Lombardi e a jornalista e apresentadora Marília
Gabriela, além da antropóloga e ex-secretária nacional de Economia
Criativa da Cultura do Ceará Cláudia Leitão e a consultora Eliane Costa,
que também se recusaram a fazer parte do Governo Temer.
O ex-senador e ex-presidente maranhense
José Sarney, autor do decreto de março de 1985 que criou o Ministério da
Cultura, cobrou do presidente interino, a recomposição da pasta.
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