Quem não lembra da triste história que
culminou na morte da menina Ana Clara de apenas 8 anos, quando vândalos
incendiaram um ônibus na Vila Sarney Filho, região Metropolitana de São
Luís, no dia 3 de janeiro de 2014…
Naquela noite infeliz, Márcio Ronny da
Cruz Nunes tentou salvar a menina e a irmã ainda de colo na época.
Apesar de ter tentado, Ana Clara não resistiu e faleceu ele – o herói –
teve mais de 40% do corpo queimado e até hoje sofre as sequelas depois
de passar por várias cirurgias.
Márcio, além de sofrer com algumas
dificuldades físicas, alega que está sem receber ajuda por parte do
Governo do Estado do Maranhão desde dezembro do ano passado. Ele precisa
de medicamentos para amenizar as dores e o incômodo das queimaduras. “Eu não sei mais o que fazer. Eles estão querendo me cansar. Se eu não estivesse realmente precisando eu não iria pedir”, disse ele.
Em janeiro deste ano, a Secretaria de
Estado da Saúde (SES) havia informado que ia prestar a assistência
necessária, sendo que a última solicitação para compra de malha
compressiva, óculos de grau e colírios havia sido realizada no dia 21 e
já estava em fase de licitação. Mas até hoje, ele não recebeu os
produtos.
“Eu não posso ficar sem essas
medicações, que são importantes. Tudo o que gostaria era de uma resposta
do governo para saber se eles vão continuar ou não com o auxílio”, disse.
A situação em vive Márcio Ronny foi
mostrada pelo pai da mãe Ana Clara nas redes sociais, onde relatou que o
homem que tentou salvar sua filha hoje passa por dificuldades e não
consegue manter as despesas da família.
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