terça-feira, 9 de agosto de 2016

Todo cuidado é pouco: caça ao Pokémon GO causa duas mortes

A caça ao Pokémon GO virou febre no Brasil. As pessoas saem às ruas a qualquer hora do dia ou da noite em busca das vítimas criadas pelo game mobile da Nintendo. Se tornou vício. E o pior: envolve menores de até cinco anos.
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Mas por detrás do sucesso e da atração, o perigo. Pessoas já tiveram seus aparelhos roubados em ruas, praças e avenidas. Os ladrões passaram a perseguir os caçadores de Pokémon GO. E agora, com vitimas fatais ou acidentes que levam à morte.
Em Imbé, Litoral do Norte do Rio Grande do Sul, dois adolescentes pegaram um pequeno barco e desceram as águas do rio Tramandaí. A embarcação de fibra virou e um deles, o Artur Fernandes, sumiu nas águas e seu corpo só foi encontrado no período da noite.
(Foto: Renato Dias/Correio do Imbé)
(Foto: Renato Dias/Correio do Imbé)
No Amazonas, a autônoma Maria Raimunda Ferreira Pereira, morreu vítima de bala perdida em uma festa no bairro Mauazinho, em Manaus. Dois homens e mais um policial tiveram seus celulares roubados quando caçavam Pokémon GO em um calçadão.
Eles foram informados que os ladrões estavam na festa. Houve troca de tiros e uma bala perdida matou a autônoma. Em Belo Horizonte, um casal saiu de casa e foi para uma praça próxima. Quando estavam caçando, avistaram três. Eram larápios que obrigaram o casal ir até a residência e fizeram o raspa.
Em São Luís, vários celulares já foram tomados de assaltos nas praças Gonçalves Dias e da Saudade. Os caçadores estão agora se juntando em lugares mais movimentados como na frente do Palácio dos Leões e na avenida Litorânea.
Veja no vídeo abaixo como as pessoas saem na madrugada para fazer a caça e as únicas armas que levam são celulares  e baterias:

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