A caça ao Pokémon GO virou febre no Brasil. As pessoas saem às ruas a
qualquer hora do dia ou da noite em busca das vítimas criadas pelo game
mobile da Nintendo. Se tornou vício. E o pior: envolve menores de até
cinco anos.
Mas
por detrás do sucesso e da atração, o perigo. Pessoas já tiveram seus
aparelhos roubados em ruas, praças e avenidas. Os ladrões passaram a
perseguir os caçadores de Pokémon GO. E agora, com vitimas fatais ou
acidentes que levam à morte.
Em Imbé, Litoral do Norte do Rio
Grande do Sul, dois adolescentes pegaram um pequeno barco e desceram as
águas do rio Tramandaí. A embarcação de fibra virou e um deles, o Artur
Fernandes, sumiu nas águas e seu corpo só foi encontrado no período da
noite.
No
Amazonas, a autônoma Maria Raimunda Ferreira Pereira, morreu vítima de
bala perdida em uma festa no bairro Mauazinho, em Manaus. Dois homens e
mais um policial tiveram seus celulares roubados quando caçavam Pokémon
GO em um calçadão.
Eles foram informados que os ladrões estavam na
festa. Houve troca de tiros e uma bala perdida matou a autônoma. Em
Belo Horizonte, um casal saiu de casa e foi para uma praça próxima.
Quando estavam caçando, avistaram três. Eram larápios que obrigaram o
casal ir até a residência e fizeram o raspa.
Em São Luís, vários
celulares já foram tomados de assaltos nas praças Gonçalves Dias e da
Saudade. Os caçadores estão agora se juntando em lugares mais
movimentados como na frente do Palácio dos Leões e na avenida Litorânea.
Veja no vídeo abaixo como as pessoas saem na madrugada para fazer a caça e as únicas armas que levam são celulares e baterias:
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