quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Coroataense é preso em Caldas Novas-GO, acusado de estuprar dois filhos


Na manhã desta terça-feira (03), agentes de polícia civil da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Caldas Novas, sob o comando da Delegada de Polícia Sabrina Leles de Lima Miranda, prendeu em cumprimento a Mandado de Prisão Preventiva, expedido pelo Poder Judiciário local, um homem de 29 anos, natural da cidade de Coroatá, pela prática dos crimes de Maus Tratos e Estupro de Vulnerável, contra seu filho de 04 anos e sua filha de dois anos.

As investigações se iniciaram quando funcionários de uma creche acionaram o Conselho Tutelar e a Polícia Civil, devido a presença de várias lesões no corpo do menino de quatro anos de idade, e pela própria criança ter narrado às cuidadoras que o pai havia esganado o pescoço dele e também lesionado o mesmo com o uso de faca. Desta forma, foi realizado exame de corpo de delito, por meio do qual, verificou-se além das lesões, a presença de sinais de atos libidinosos, nas partes íntimas da criança.

Ao ser questionado sobre a lesões que a criança trazia em seu corpo, para a Delegada de Polícia e para a conselheira tutelar, bem como para o próprio médico legista, o menino afirmou acerca dos abusos sexuais que havia sofrido.

Assim, imediatamente o menino e outros dois irmãos, de dois e oito anos de idade, foram recolhidos em um abrigo infantil de Caldas Novas, e naquele local, certamente quando se sentia segura, a menina de dois anos de idade, narrou à coordenadora do abrigo que o papai “namorava ela”, e descreveu que o pai acariciava a genitália da criança e também a beijava na boca, fatos estes que foram confirmados pela criança à Delegada de Polícia.

A Polícia Civil então representou ao Poder Judiciário pela expedição de Mandado de Prisão Preventiva, sendo o pedido deferido e a prisão cumprida, sendo o preso recolhido em uma das celas da Unidade Prisional de Caldas Novas. Já existem elementos de convicção suficientes para garantir o indiciamento do suspeito pelos crimes de Maus Tratos e Estupro de Vulnerável, podendo ser condenado em até 16 anos de prisão. 

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