A história de Robertson, que vive em Detroit (Michigan), ficou conhecida na semana passada após publicação de uma matéria do jornal local “Detroit Free Press”.
Nela, o operário contou que há dez anos seu carro parou de funcionar e ele não tinha dinheiro para consertá-lo. Ele trabalha em uma fábrica e tem um salário de US$ 10,55/hora.
A montadora Ford deu a ele um Ford Taurus 2015, que custa US$ 35 mil. “Escolhi esse carro, pois me lembro dos modelos da década de 80. Eles nunca foram carros chiques, mas como eu, sempre tiveram um coração forte dentro deles”, disse Robertson, em entrevista à rede “FoxNews”.
Caminhada longa
Sem carro, James Robertson começava a andar às 8h de Detroit para chegar ao trabalho às 14h na cidade de Rochester Hills. O expediente terminava às 22h e ele fazia o trajeto contrário. Segundo o “Detroit Free Press”, ele chegava em casa às 4h da madrugada.
O caminho não era todo feito a pé — ele pegava um ônibus em parte do trajeto. No entanto, era necessário caminhar por 34 km. Durante o inverno, a situação ficava crítica, pois chegava a enfrentar temperatura de até -30ºC.
A comoção pela história de Robertson fez com que uma campanha na internet arrecadasse mais de US$ 300 mil (cerca de R$ 830 mil) em doações.
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