segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Estado Islâmico divulga vídeo de decapitação de 21 egípcios

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) divulgou neste domingo um vídeo no qual mostra 21 cristãos coptas egípcios capturados na Líbia sendo decapitados.

Na gravação de cinco minutos e um segundo de duração, que ainda não teve a autenticidade confirmada, os civis egípcios aparecem ao lado dos extremistas mascarados antes de serem executados supostamente em Trípoli, na capital da Líbia.

O vídeo, divulgado em fóruns jihadistas por uma das produtoras do EI, a 'Al Hayat', tinha o título 'Uma mensagem assinada com sangue para a nação da cruz', em referência aos cristãos.

Vários extremistas vestidos de negro aparecem nas imagens conduzindo os reféns em fila pela margem do mar no que parece ser uma praia no norte de Trípoli, no litoral do Mar Mediterrâneo, segundo diz o EI na gravação.

As vítimas, que vestiam o tradicional uniforme laranja dado pelos jihadistas aos seus reféns, estavam com as mãos amarradas nas costas e não mostravam sinais de resistência. No entanto, antes da decapitação, vários deles parecem rezar.

Um dos jihadistas advertiu em inglês antes da execução que se trata de um ato em retaliação 'a uma guerra dos cristãos' contra o EI.

Além disso, o EI explica que a morte dos 21 egípcios é uma 'vingança por Carmelia Shehata', mulher copta que supostamente se converteu ao Islã em 2005 e cujo caso polêmico marcou os últimos anos de mandato do ex-presidente egípcio Hosni Mubarak (1981-2011).

Shehata se refugiou ou foi mantida presa em um mosteiro, segundo diferentes versões, o que suscitou protestos da maioria muçulmana do Egito, que exigia que ela fosse libertada pela Igreja.

No último dia 12 de fevereiro, o EI divulgou na internet as fotografias dos 21 coptas sequestrados na 7ª edição de sua revista em inglês 'Dabiq'.

Em janeiro, pelo menos 13 trabalhadores coptas foram sequestrados por assaltantes supostamente vinculados a uma brigada islamita na cidade de Sirte, no norte da Líbia.

Sirte, a 500 quilômetros ao leste de Trípoli, está nas mãos das milícias islamitas, entre elas a Ansar al Sharia, filial do EI na Líbia. O grupo foi adicionado na lista de organizações terroristas do Conselho de Segurança da ONU em dezembro. EFE
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