Uma mulher que teria enterrado o marido vivo em São Gonçalo do Sapucaí, no sul
de Minas, foi ouvida pela Polícia Civil esta semana. O corpo do
advogado Sílvio Tavares dos Santos, de 57 anos, foi encontrado enterrado
no quintal da casa da família no dia 10 de março deste ano.
De acordo com a PC, Maria Augusta Vilela Tavares, de 46 anos, confessou o crime, mas justificou a atitude em razão do estado
de saúde em que se encontrava e relatou que o crime aconteceu no dia 28
de fevereiro deste ano e não no dia 2 de março, como teria afirmado
inicialmente ao Ministério Público. Ou seja, o homem ficou enterrado por
12 dias.
Um laudo divulgado na semana passada pela
Polícia Civil constatou que havia terra no aparelho respiratório do
advogado, o que indica que ele ainda estava vivo quando foi enterrado
pela mulher e pela filha, Abigail Tamara. O documento aponta ainda que o
homem foi estrangulado pelas autoras.
Conforme as investigações, Maria Augusta
teria tentado dar uma medicação ao marido, mas ele teria se recusado a
tomar. Segundo ela, após o fato, o ex-marido teria agredido-a com uma pá
e a filha do casal, que teria presenciado o crime, partiu para cima do
pai e o espancou até que ele ficasse desacordado. Em seguida, ela e a
mãe enterraram a vítima.
Apesar da confissão do crime, mãe e
filha permanecem em liberdade porque não houve flagrante. Elas serão
indiciadas por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Abigail Tamara deve ser ouvida nos próximos dias.
DO R7
Nenhum comentário:
Postar um comentário